Às 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,71% para 540,72 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,36%, 0,96% e 1,22%, respetivamente, enquanto a de Milão se valorizava 1,09%.
Madrid era a exceção, já que descia 0,37%, penalizada pela Inditex, que recuava 6,54% depois de apresentar as contas do seu exercício de 2024 (terminado em 31 de janeiro de 2025), em que ganhou 9% face ao exercício anterior.
A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 09:10 o principal índice, o PSI, recuava 0,11% para 6.731,49 pontos.
A União Europeia (UE) defendeu hoje a adoção de medidas "rápidas e proporcionadas" contra as importações norte-americanas, em resposta à entrada em vigor de novos direitos aduaneiros "injustificados" sobre o aço e o alumínio europeus.
No total, as contramedidas da UE poderiam, portanto, aplicar-se a exportações de bens norte-americanos no valor de até 26.000 milhões de euros, igualando o alcance económico das tarifas dos EUA, afirmou a Comissão Europeia, que assegurou que representam um valor de 28 mil milhões de euros.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, fechou quase estável na quarta-feira, com uma ligeira subida de 0,07%, impulsionado por um iene mais fraco, mas limitado pelas preocupações com as políticas tarifárias de Trump.
A bolsa de Wall Street voltou a fechar 'a vermelho' na terça-feira, após a queda de segunda-feira - um dos piores dias em meses - depois de uma série de anúncios e contra-anúncios durante o dia sobre novas tarifas sobre o Canadá.
O Dow Jones terminou a cair 1,14% para 41.433,48 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a baixar 0,18% para 17.436,10 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
Entre os dados apresentados nesta sessão, destacam-se os resultados da Inditex, a maior empresa cotada em Espanha, que faturou 5.866 milhões no exercício fiscal de 2024 (terminado em 31 de janeiro de 2025), o que representa um avanço de 9% em termos homólogos e lhe permite encadear o terceiro ano consecutivo de resultados recorde.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam hoje para 2,909%, um máximo desde 19 de outubro de 2023, contra 2,895% na terça-feira.
No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em maio, a referência na Europa, subia, mas para 69,96 dólares, contra 69,56 dólares na terça-feira.
O petróleo West Texas Intermediate (WTI) também subiu 0,23% para 66,17 dólares por barril antes da abertura oficial do mercado.
O ouro avançava 0,24% para 2.906 dólares por onça, e a bitcoin, após as fortes quedas sofridas nas últimas horas, recuperou 1,75% para 80.658 dólares.
O euro estava a descer, a cotar-se a 1,0909 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0934 dólares na terça-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
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