Ao lado do novo técnico dos minhotos, Daniel Sousa, o dirigente assumiu que o valor hoje divulgado pelos 'leões', de 4,1 milhões de euros, vai ser distribuído pelo clube da vila de Moreira de Cónegos, que Rui Borges representou na época 2023/24, e pelo Vitória, que o novo técnico dos 'leões' representou na primeira metade da presente temporada.
"Houve uma negociação com o Sporting e com os adjuntos de Rui Borges. Não será 50% para cada clube, como se tem dito, mas será um valor aproximado", afirmou, durante a conferência de imprensa de apresentação do novo 'timoneiro' da equipa principal de futebol.
António Miguel Cardoso vincou ainda que, na SAD que lidera, qualquer treinador que comunique intenção de sair deixa de imediato o cargo, a propósito de uma questão sobre se ponderou ou não ativar o período de 30 dias para a saída de Rui Borges, à semelhança do que o emblema de Lisboa fez com Ruben Amorim, aquando da saída para o Manchester United, entre o final de outubro e o início de novembro.
"Todas as administrações têm formas diferentes de pensar. Não pedimos os 30 dias, porque, a partir do momento em que um treinador manifesta vontade de sair, para nós sai cinco minutos antes. Respeito a posição do Rui Borges em relação à ida [para o Sporting]. Fiquei surpreendido, sim, mas foi algo que faz parte do futebol. Não exigimos [mais 30 dias] ao Rui Borges, porque sentimos que era preciso mudar", frisou.
O responsável assinalou ainda que o Vitória está "sempre atento ao 'mercado'" e que Daniel Sousa foi a escolha privilegiada pela administração da SAD, apesar de outros nomes terem sido falados.
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