Rui Borge reuniu-se, esta quarta-feira, com Frederico Varandas e Hugo Viana, respetivamente, presidente e diretor desportivo do Sporting, com o objetivo de 'limarem arestas' relativamente à súbita mudança para Alvalade.
De acordo com o jornal A Bola, neste momento, as duas partes já estarão em sintonia completa tendo em vista a assinatura de um contrato válido para as próximas duas temporadas, na sequência da demissão de João Pereira, que não resistiu ao facto de ter vencido apenas três dos oito primeiros jogos no cargo.
Resta, agora, que a direção verde e branca se entenda com o Vitória SC, o que pode não ser assim tão simples, ainda que a cláusula de rescisão esteja fixada nos quatro milhões de euros, menos de metade daquilo que o Manchester United pagou para levar Ruben Amorim.
Isto porque, acrescenta a publicação, aquando da aquisição do técnico ao Moreirense, terá ficado estipulado que, na eventualidade de esta cláusula ser ativada a meio de uma temporada, o anterior clube teria direito a metade, ou seja, dois milhões de euros.
A isto há, ainda, a acrescentar o facto de os responsáveis vimaranenses estarem a 'esticar a corda', ao exigirem ser ressarcidos em, pelo menos, mais 500 mil euros, devido ao facto de Rui Borges não ter notificado a saída com os 30 dias de antecedência legais.
O Sporting pode, assim, ter de pagar mais do que pensava para ter o novo timoneiro no banco já no próximo domingo, no tão aguardado dérbi da 16.ª jornada da I Liga, no qual terá pela frente o eterno rival, o Benfica, em Alvalade.
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