O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse, esta segunda-feira, que "a Embaixada de Portugal em Madrid está em contacto permanente com a Guardia Civil" e "decorrem neste momento averiguações para se apurar a identidade das vítimas mortais" no caso dos dois alpinistas mortos na cordilheira dos Picos da Europa, em Espanha.
Questionado pela Lusa, o ministério em causa disse que não foi ainda possível "confirmar a nacionalidade".
Fontes oficias em Espanha disseram que se confirma a nacionalidade portuguesa de pelo menos uma das vítimas, já depois de fontes do governo da Cantábria terem avançado, numa primeira instância, que se tratava de duas vítimas com nacionalidade portuguesa.
Segundo o serviço de emergências do governo regional da Cantábria, os dois alpinistas morreram "numa zona alta" do maciço montanhoso Picos da Europa conhecida como 'Espolón de Los Franceses'.
"Encontravam-se numa zona alta quando tiveram o acidente" e os "efetivos enviados ao local puderam apenas certificar a sua morte", disse o 112 Cantábria.
Segundo o 112 Cantábria, o alerta para o acidente foi dado por volta das 12h45 (11h45 em Lisboa) por "um relógio inteligente e um telemóvel", assim como por "um montanhista que presenciou" o ocorrido.
Foram mobilizados para o local um helicóptero com uma equipa de resgate do governo regional da Cantábria, assim como uma unidade dos Grupos de Resgate Especial de Intervenção em Montanha (GREIM) da Guarda Civil espanhola (uma força de segurança).
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