Duas dezenas de cirurgias não urgentes adiadas nos hospitais do Algarve

Cerca de duas dezenas de cirurgias não urgentes foram canceladas e adiadas desde segunda-feira nos hospitais do Algarve, disse hoje à Lusa o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde da região.

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Lusa
15/01/2025 19:04 ‧ há 2 horas por Lusa

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Saúde

"São cirurgias não urgentes de utentes que, eventualmente, necessitem de internamento pós-operatório e que precisem de ocupar camas neste período de maior afluência às urgências", referiu o presidente da ULS Algarve, Tiago Botelho.

 

O adiamento e reprogramação das cirurgias eletivas não urgentes foram decididos na sexta-feira como medida preventiva para reforçar a capacidade de internamento nos hospitais algarvios.

"Decidimos fazer essa reprogramação de doentes para aliviar as enfermarias e permitir, se for necessário, o internamento de doentes com origem nos serviços de urgência", realçou.

As cirurgias urgentes, as de ambulatório e as identificadas como sendo especialmente relevantes "não estão a ser adiadas e estão a ser realizadas", adiantou o responsável.

De acordo com Tiago Botelho, o adiamento e reprogramção dos atos cirúrgicos não urgentes "vão ser revertidos em breve", dado que houve um reforço de 51 camas na capacidade de internamento dos hospitais do Algarve.

"Neste momento, não está a ser demonstrado que seja necessário manter o adiamento da atividade cirúrgica durante muito mais tempo", sublinhou.

De acordo com Tiago Botelho, "apesar da decisão, o impacto foi minimizado, através de uma análise diária e constante da situação, permitindo a manutenção de alguns planos operatórios".

O gestor da ULS Algarve reafirmou que a medida "foi apenas preventiva para evitar situações de sobrelotação e acautelar os serviços hospitalares, numa altura de agravamento das condições climatéricas e de maior procura em urgências".

"A medida estava prevista num plano que tínhamos desenhado para esta altura do ano e que foi ativado para reagir e manter a margem de segurança do internamento", referiu.

Segundo Tiago Botelho, a "resposta dos hospitais tem sido positiva, permitindo uma análise individualizada dos casos e a manutenção de muitos procedimentos, estando a situação a ser monitorizada de perto para garantir o melhor atendimento à população", garantiu.

Leia Também: Sindicato lamenta insistência no uso de privados para recuperar cirurgias

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