Um grupo de ativistas pró-Palestina vandalizou, na madrugada de segunda-feira, uma sucursal do Banco Santander, em Almada. Escreveram a palavra "genocidas" e partiram vidros num ataque que foi registado em vídeo.
O Coletivo pela Libertação da Palestina, num comunicado, acusa os bancos Santander, BBVA e Caixabank, dono do BPI, de terem investido mais de quatro mil milhões de dólares em empresas de armamento.
"Há dois anos, também o Santander, o BBVA e o CaixaBank estavam na lista dos maiores financiadores das 50 empresas com negócios em colonatos ilegais israelitas, com cerca de 9.500, 5.000 e 660 milhões de dólares, respetivamente. Instituições financeiras são uma peça essencial na máquina da ocupação zionista. Falam de responsabilidade social, em ajudar comunidades crescer e prosperar, ao mesmo tempo que financiam armas com ligações diretas ao genocídio em curso", lê-se na nota do coletivo.
Este é já o quinto ataque a bancos, desde dezembro, por parte de grupos de militantes antissionistas que querem "escalar a resistência" e lutar por uma "Palestina livre".
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