Foi identificado um foco de infeção por vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa, a 3 de janeiro.
A informação foi avançada esta segunda-feira pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que deu conta de que "as medidas de controlo e erradicação do foco foram de imediato implementadas" pelos serviços daquela organização, "conforme previsto no plano de contingência da gripe aviária".
"Estas ações incluem a inspeção ao local onde a doença foi detetada, a eliminação dos animais afetados, a limpeza e desinfeção das instalações, a restrição da movimentação e a vigilância das explorações com aves situadas nas zonas de restrição, num raio de até 10 km em redor do foco", complementou.
A DGAV salientou ainda que "os operadores são os primeiros responsáveis pelo estado sanitário dos seus animais e devem comunicar de imediato qualquer suspeita de doença à DGAV", uma vez que a "deteção precoce de focos é essencial para a implementação célere de medidas de controlo, evitando a disseminação da doença e minimizando perdas para o setor".
"Perante a evidência de circulação do vírus da GAAP, a DGAV apela a todos os detentores de aves para que cumpram rigorosamente as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola. Estas incluem evitar contactos diretos ou indiretos entre aves domésticas e aves selvagens, reforçar os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, e aplicar um controlo rigoroso dos acessos aos estabelecimentos onde as aves são mantidas", apelou ainda.
A Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) disse à agência Reuters que o vírus H5N1 foi detectado num bando de 55.427 aves de capoeira na aldeia de São João das Lampas, tendo provocado a morte a 279 aves, de acordo com um relatório das autoridades portuguesas.
O Notícias ao Minuto está em contacto com a DGAV, por forma a obter mais informações.
[Notícia em atualização]
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