Na terça-feira, dois jatos Typhoon da Força Aérea britânica (RAF) partiram da Base Aérea de Malbork, na Polónia, para intercetar uma aeronave de informações russa Ilyushin Il-20M 'Coot-A' que sobrevoava o Mar Báltico, de acordo com o comunicado.
Dois dias depois, mais dois Typhoons descolaram da mesma base para intercetar uma aeronave desconhecida que saía do espaço aéreo de Kaliningrado, o enclave russo situado entre a Polónia e a Lituânia, e se aproximava do espaço aéreo da NATO.
Estas duas missões fazem parte do primeiro destacamento da RAF na Operação Chessman, como parte do contributo do Reúno Unido para melhorar a vigilância aérea da NATO.
As aeronaves britânicas chegaram ao leste da Polónia há apenas algumas semanas como parte do esforço ao lado da Suécia em defesa do flanco leste da NATO.
O Governo do Reino Unido anunciou no final de fevereiro o seu compromisso de aumentar as despesas com a defesa para 2,5% do PIB britânico até 2027, a maior dotação militar desde o fim da Guerra Fria, em resposta à situação global criada pela invasão russa da Ucrânia.
"O Reino Unido continua inabalavelmente comprometido com a NATO. Face à crescente agressão russa e às crescentes ameaças à segurança, estamos a intensificar os nossos esforços para tranquilizar os nossos aliados, dissuadir os adversários e proteger a nossa segurança nacional", afirmou o secretário de Estado britânico para as Forças Armadas, Luke Pollard, em comunicado.
"Esta missão demonstra a nossa capacidade de operar lado a lado com a Suécia, o mais recente membro da NATO, e de defender o espaço aéreo da Aliança onde e quando necessário, mantendo-nos seguros em casa e fortes no estrangeiro", acrescentou.
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