Oz, de 64 anos, irá trabalhar de perto com o secretário da Saúde Robert F. Kennedy Jr., de quem é próximo, gerindo seguros de saúde públicos com a cobertura dos programas Medicare, Medicaid ou Affordable Care Act, numa altura em que o Congresso debate os cortes nos mesmos.
Com cortes em cima da mesa sobretudo no programa Medicaid, que fornece cobertura a milhões de americanos pobres e com deficiência, Oz ainda não disse se se oporia a esse cenário.
Tem antes defendido a promoção de estilos de vida mais saudáveis, integração no sistema da inteligência artificial e telessaúde e repensar a prestação de cuidados de saúde rurais.
Durante uma audiência no mês passado, disse aos senadores que era a favor dos requisitos de trabalho para os beneficiários do Medicaid.
Oz, durante anos um respeitado cirurgião cardíaco na Universidade de Columbia, também observou que quando a elegibilidade para o Medicaid foi alargada sem melhorar os recursos para os médicos, as opções de cuidados ficaram ainda mais escassas para os principais pacientes do programa, que incluem crianças, mulheres grávidas e pessoas com deficiência.
"Temos de tomar algumas decisões importantes para melhorar a qualidade dos cuidados", disse.
Oz recebe regularmente o secretário da Saúde no seu círculo de amigos na Flórida e apoiou a campanha de Kennedy para "Tornar a América Saudável Novamente", MAHA na sigla em inglês e numa alusão ao movimento MAGA do Presidente Donald Trump.
Esta campanha prevê um esforço para redesenhar o abastecimento alimentar do país, rejeitar obrigatoriedade de vacinação e lançar dúvidas sobre algumas pesquisas científicas há muito estabelecidas.
Embora tenha enfrentado algumas críticas por promover suplementos vitamínicos e tratamentos holísticos não comprovados --- elementos básicos do "movimento MAHA" --- Oz tem incentivado regularmente os americanos a vacinarem-se.
Oz assumirá a agência dias depois de esta ter sido poupada aos cortes profundos que Kennedy ordenou noutras instituições de saúde pública.
Após despedimentos em massa que começaram na terça-feira, milhares de funcionários da Food and Drug Administration, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, bem como dos Institutos Nacionais de Saúde foram colocados no desemprego.
Prevê-se que o agência a liderar por Oz perca cerca de 300 funcionários, incluindo os que trabalhavam na área da saúde das minorias, e reduza os custos da prestação de cuidados.
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