Os incêndios que estão a causar "danos sem precedentes" na Coreia do Sul e a mobilizar cerca mais de dez mil pessoas - entre bombeiros, polícias e civis -, continuam a devastar a região.
No balanço mais recente, realizado quinta-feira, o Ministério de Assuntos Internos e Segurança deu conta de que já morreram 26 pessoas - entre as quais um piloto de helicóptero que combatia um incêndio. O ministério referia ainda que há vários locais ameaçados pelas chamas.
Entre outros locais, os incêndios, cujo combate está a ser dificultado pelo vento e já levou à retirada de 27 mil pessoas, destruíram um templo budista em Uiseong com mais de 1.300 anos.
A devastação já era esperada nas últimas horas, havendo registos fotográficos das medidas de prevenção que foram tomadas no local - com a retirada de algumas peças do local para outros templos ou até a colocação de mantas anti-fogo em algumas obras e locais. As imagens captadas após o incêndio atingir no local não deixa, no entanto, lugar para dúvidas quanto à brutalidade deste fogo.
O templo ficou reduzido a cinzas, com algumas estruturas metálicas a ficarem também destruídas - apenas um sino para estar mais intacto, mas ainda assim afetado pelas chamas.
As autoridades esperam ainda que a chuva prevista para esta quinta-feira ajude no combate aos fogos.
O Serviço Florestal da Coreia elevou o alerta de incêndio florestal para o nível mais alto em todo o país na terça-feira, exigindo que os governos locais designem mais trabalhadores para resposta a emergências, aumentem as restrições de entrada para florestas e parques e recomendem que as unidades militares suspendam os exercícios de fogo real.
Autoridades do governo suspeitam que erro humano tenha causado vários incêndios.
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