A polícia sueca alertou, esta quarta-feira, que há "narrativas falsas" nas redes sociais acerca do tiroteio que aconteceu no campus Risbergska, na cidade de Örebro, na Suécia, e do qual resultaram 11 vítimas mortais.
"Queremos deixar claro que, neste momento, tendo como base informação da investigação e inteligência, não há nenhuma informação que aponte que o suspeito agiu por motivos ideológicos", escreveu a polícia num comunicado.
As autoridades voltaram a reforçar que o atirador é um dos mortos e que acredita que terá "agido sozinho".
Até ao momento, já foram confirmadas 11 mortes. No entanto, a polícia esclarece que o número de feridos ainda não "está claro".
O motivo do incidente ainda é desconhecido, com a polícia a assegurar que o caso está a ser investigado e que estão a trabalhar para "garantir a segurança em Örebro e no país", adiantando ainda que estão concentrados em "identificar as vítimas e notificar os familiares".
No comunicado, a polícia pede ainda que a população siga as instruções e informações das autoridades e pede para que não se "espalhem boatos", uma vez que pode "dificultar o trabalho e gerar desconfiança e ansiedade".
"Atualmente, a polícia não vê nenhuma ameaça às escolas e pré-escolas do país. O que também se aplica à educação de adultos", pode ler-se, acrescentando que "não há perigo para a população", embora entenda que o incidente "contribua para a preocupação e levante muitas questões".
No final da nota, as autoridades asseguram que estão a "monitorizar a situação, a avaliar e analisar novas informações caso seja necessário tomar medidas".
Note-se que o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, já havia pedido para que não se especulasse e que, quando for o momento, todos saberão o que aconteceu.
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