Espanha anuncia 10 milhões de euros para Forças Armadas do Líbano

Espanha vai apoiar as Forças Armadas do Líbano com 10 milhões de euros, dentro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) espanhol, José Manuel Albares.

Notícia

© Getty Images

Lusa
15/01/2025 14:58 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O apoio espanhol destina-se a complementos salariais dos militares, a placas solares e outras capacidades logísticas, disse Albares, numa conferência de imprensa em Beirute e após uma reunião com o novo Presidente libanês, Joseph Aoun.

 

O MNE espanhol disse que Joseph Aoun lhe transmitiu que neste momento a prioridade para o Líbano é a reconstrução, após o recente conflito entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, e o fortalecimento das Forças Armadas.

Atualmente, está em vigor um cessar-fogo de 60 dias que foi firmado no final de novembro.

Albares considerou fundamental o reforço do Exército libanês para as Forças Armadas conseguirem recuperar o controlo do sul do país.

Jose Manuel Albares disse que transmitiu a Joseph Aoun "o apoio firme e o compromisso de Espanha com o Líbano, com a sua estabilidade política, com a sua soberania e com a sua integridade territorial".

O MNE visita hoje o Líbano e vai ainda reunir-se com o comandante da força da ONU no Líbano (FINUL), o general espanhol Aroldo Lázaro. Espanha tem mais de 600 militares na FINUL.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, é esperado no Líbano na sexta-feira, a primeira visita de um chefe de Estado estrangeiro a Beirute desde a escolha de Joseph Aoun para a presidência libanesa.

Segundo a presidência francesa, com esta visita, Macron quer demonstrar "o compromisso inabalável" no apoio de Paris ao Líbano, que enfrentava uma prolongada crise política.

O Palácio do Eliseu referiu em comunicado que o Líbano está a viver "um momento histórico" depois de o futuro Presidente ter sido escolhido pelo parlamento na semana passada, após um vazio de poder durante dois anos e meio, a que se seguiu a nomeação de Nawaf Salam para primeiro-ministro.

Macron pretende reiterar aos novos líderes o seu apoio à formação o mais rapidamente possível de "um governo forte, capaz de unir toda a diversidade dos libaneses e de restaurar a segurança e a soberania em todo o território do Líbano", indicou o comunicado da presidência francesa.

A França, antiga potência colonial no Líbano, tem mediado ativamente a crise institucional naquele país, para a qual Macron nomeou em junho de 2023 um enviado especial, o veterano Jean Yves Le Drian, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, que acompanhará o líder francês nesta visita.

Também o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, viajará para o Líbano no final desta semana para uma visita de "solidariedade" ao país e ao seu povo.

Leia Também: Novo primeiro-ministro libanês demite-se da presidência do TIJ

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas