O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que, esta quarta-feira, regressaram à Ucrânia mais de 20 prisioneiros de guerra que se encontravam na Rússia.
"Trazer as nossas pessoas para casa é no que a Ucrânia tem estado constantemente a trabalhar e só vamos parar quando trouxermos todos de volta", pode ler-se na publicação partilhada na rede social X.
Zelensky continua, escrevendo: "Mais 25 dos nossos estão a regressar à Ucrânia. São os nossos militares e civis. Entre eles estão defensores de Mariupol e de Azovstal, assim como das nossas regiões de Kharkiv, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson".
O presidente da Ucrânia adianta ainda que "muitos deles têm ferimentos e doenças graves" e que irão "receber o tratamento médico necessário".
"Estou agradecido à equipa que procura o nosso povo e que organiza este importante trabalho. A nossa gratidão é estendida aos Emirados Árabes Unidos pela ajuda para tornar isto possível", termina Volodymyr Zelensky.
Bringing our people home is what Ukraine is constantly working on, and we will not stop until we bring all of our people back.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 15, 2025
Today, 25 more of our people are returning home to Ukraine. These are our military and civilians. Among them are the defenders of Mariupol and… pic.twitter.com/wDMeTUxYK0
Recorde-se que Kyiv e Moscovo intensificaram os seus ataques nos últimos meses e querem reforçar as suas posições antes de Donald Trump regressar à Casa Branca, a 20 de janeiro, depois de o presidente eleito dos EUA ter dito que quer acabar com a guerra assim que tomar posse.
A Ucrânia ataca regularmente alvos militares e instalações energéticas na Rússia, em resposta aos ataques do Kremlin que afetam o seu território desde 2022.
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