"O Movimento de Resistência Islâmica Hamas felicita o povo libanês fraterno pela eleição de Joseph Aoun e deseja sucesso na nova era para liderar o país rumo ao progresso, à prosperidade e alcançar os objetivos do povo libanês fraterno na libertação do Líbano do inimigo sionista [Israel]", afirmou o grupo palestiniano em comunicado.
Estima-se que existam pelo menos 500.000 refugiados palestinianos no Líbano, de acordo com os dados da Organização das Nações Unidas. A maior parte deles não tem direito à cidadania, o que os impede de aceder a alguns serviços sociais e mesmo de se candidatarem a determinados empregos.
O Hamas espera que a chegada de Aoun ajude a "dignificar a vida dos refugiados palestinianos" com mais "direitos humanos e sociais".
O Líbano estava sem Presidente desde que o mandato de Michel Aoun expirou, em outubro de 2022, uma vez que os diferentes blocos políticos não conseguiam chegar a acordo sobre um candidato de consenso, fazendo com que fossem chumbadas no hemiciclo mais de uma dúzia de jornadas eleitorais presidenciais.
A eleição de Aoun foi impulsionada pelos EUA, Arábia Saudita e França e é vista como um pré-requisito para a retirada total das tropas israelitas do sul do Líbano, ao abrigo do cessar-fogo assinado por Israel e pelo Hezbollah em 26 de novembro.
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