Al-Chibani está acompanhado pelo ministro da Defesa sírio, Mourhaf Abou Qasra, e pelo chefe dos serviços de informação, Anas Khattab.
O novo chefe da diplomacia síria disse na rede social X que ambiciona durante a sua visita aos Emirados construir "relações bilaterais construtivas que sirvam os interesses de ambos os países".
Al-Chibani deverá também visitar a Jordânia como parte da sua viagem, após a sua primeira viagem oficial à Arábia Saudita.
Os novos líderes da Síria procuram ajuda dos países do Golfo para reconstruir o país devastado por mais de 13 anos de guerra.
O presidente sírio foi deposto em 08 de dezembro por uma coligação de fações rebeldes liderada pelo grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS).
Os Emirados tinham defendido o regresso, em 2023, do regime de Bashar al-Assad ao país árabe do qual tinha sido excluído durante os anos de guerra, desencadeado em 2011 pela repressão brutal das manifestações pró-democracia.
Fiéis à sua política de tolerância zero em relação ao Islão político, os Emirados veem com desconfiança os novos líderes que se instalaram no poder em Damasco e temem a influência excessiva da Turquia, o seu principal aliado, segundo os analistas.
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