Três acusados, dois libaneses e um egípcio, foram detidos em dezembro em Berlim, e um quarto, um neerlandês, em Roterdão, em cumprimento de um mandado de captura europeu e extraditado para a Alemanha em fevereiro.
Estão todos em prisão preventiva.
Na acusação, afirma-se que o Hamas instalou depósitos subterrâneos de armas em vários Estados europeus para eventuais ataques a organizações judias na Europa.
Para manter os depósitos, a organização utilizou os designados operacionais estrangeiros, por norma, titulares de autorização de residência europeia.
"Em relação com os preparativos do ataque terrorista de 07 de outubro de 2023, a organização desejava voltar a ter armas depositadas e como objetivos possíveis estavam a embaixada israelita em Berlim, a base a+era dos EUA em Ramstein oo os arredores do aeroporto de Tempelhof, em Berlim", ainda segundo a Procuradoria Federal.
Mais detalhou que Abdelhamid Al A., Mohamed B., Nazih R. e Ibrahim El-R. estavam há anos a trabalhar como operacionais do Hamas.
Em nome do Hamas, Ibrahim EL-R. estabeleceu um depósito de armas com munições e armas de fogo, incluindo uma espingarda de assalto Kalashnikov, na Bulgária, na primavera de 2019, detalhou a Procuradoria.
No verão desse ano, Ibrahim El-R. levou para a Alemanha pelo menos uma pistola de um esconderijo de armas na Dinamarca.
Entre junho e dezembro de 2023, aos agora acusados são imputadas várias viagens à Polónia, a partir de Berlim, onde teriam procurado um esconderijo de armas, que não encontraram.
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