Segundo um comunicado de Downing Street - residência oficial do primeiro-ministro britânico -, os dois líderes mantiveram hoje uma conversa em que Starmer sublinhou a necessidade de todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) "reforçarem o apoio" à defesa coletiva e atualizou os progressos de Londres na revisão estratégica da defesa.
Starmer e Rutte reiteraram a importância de colocar a Ucrânia, liderada por Volodymir Zelensky, "na posição mais forte possível para o inverno".
O recente envio de tropas norte-coreanas para a Rússia serviu para sublinhar "a indivisibilidade da segurança euro-atlântica e indo-pacífica".
A conversa com Starmer acontece poucas horas antes de Rutte se encontrar com o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na Florida, e poucos dias depois de os mísseis de longo alcance Storm Shadow, de fabrico britânico, terem sido intercetados pela primeira vez em território russo.
O ministro da Defesa britânico, John Healey, anunciou esta semana que vai descartar cinco navios, dezenas de helicópteros militares e uma frota de 'drones' para poupar 500 milhões de libras (600 milhões de euros) para a defesa nos próximos cinco anos.
Por outro lado, garantiu que irá tomar mais "decisões difíceis" à medida que o governo finalize o plano estratégico para a defesa.
O executivo de Keir Starmer indicou no seu orçamento de Estado - apresentado a 30 de outubro - que irá gastar mais 2.900 milhões de libras (3.485 milhões de euros) na defesa para aproximar a despesa dos 2,5% do PIB britânico.
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