Um novo estudo da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, apresentou uma nova forma promissora de tratamento da insuficiência cardíaca. Trata-se de um problema irreversível, mas tal poderá mudar com os avanços conseguidos através desta investigação, acreditam os autores.
O estudo foi realizado em animais de grande porte, nomeadamente porcos. Descobriram que os animais com insuficiência cardíaca tinham baixos níveis de uma proteína cardíaca, a cBIN1.
Assim, foi injetado um vírus inofensivo para conseguir transportar esse gene até às células cardíacas. O estudo durou seis meses e todos os animais sobreviveram. Esta terapia genética revelou uma melhoria de 30% na insuficiência cardíaca.
"Nos animais que receberam o tratamento, vimos a recuperação da função cardíaca e que o coração também estabilizou", revela em comunicado TingTing Hong, um dos autores do estudo, aqui citado pela Fox News.
"Trata-se de uma remodelação reversa. É voltar ao que o coração normal deveria parecer. Esta é uma possível nova terapia que pode levar à cura da insuficiência cardíaca", continuou.
Este tipo de terapia genética é por vezes usado em doenças raras, mas os resultados do estudo sugerem que podem ser eficazes também para outro tipo de doenças.
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