EUA promovem visita ao Corredor do Lobito para fazer negócios

Diplomatas norte-americanos e europeus e responsáveis angolanos vão visitar, na próxima semana, projetos associados ao Corredor do Lobito, demonstrando o interesse estratégico desta infraestrutura ferroviária para o transporte de minerais e desenvolvimento económico.

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Lusa
30/03/2025 18:00 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

EUA

A visita, que está a ser organizada pela Embaixada norte-americana em Angola, pretende, segundo um comunicado divulgado por esta representação diplomática, mostrar o compromisso dos EUA com a segurança de Angola e a aposta nos investimentos e na desminagem ao longo do Corredor do Lobito, designação dada à linha férrea que atravessa Angola ao longo de 1.300 quilómetros ligando o porto do Lobito à fronteira com a República Democrática do Congo.

 

Entre 01 e 03 de abril, o embaixador James Story, encarregado de negócios dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe, acompanhado de 17 embaixadores de várias nacionalidades, bem como por altos funcionários angolanos e líderes empresariais, visitará locais chave deste projeto de importância fundamental para o transporte de minerais críticos, cuja importância estratégica tem sido destacada por europeus e norte-americanos.

"Durante a visita, o embaixador Story e a delegação de embaixadores que o acompanha irão interagir com comunidades locais, especialistas em desminagem e funcionários do Governo para enfatizar o impacto transformador destas iniciativas na vida das pessoas", lê-se no comunicado.

Entre os locais a visitar, estão o Parque Solar do Biópio, precursor do projeto SunAfrica, a empresa Pensana, que recebeu 3,4 milhões de dólares em financiamento preliminar para estudos de viabilidade com vista ao desenvolvimento de uma mina de terras raras e instalação de refinação ao longo do Corredor do Lobito, e o terminal de minérios do porto do Lobito.

 A visita antecede a Cimeira de Negócios EUA-África que será realizada em Luanda em junho, destacando o crescimento das relações comerciais e de investimento bilaterais entre Angola e outros países do continente.

"Além disso, a visita serve como sinal para as empresas norte-americanas de que o Corredor do Lobito está 'aberto para negócios'", acrescenta a embaixada no comunicado.

Leia Também: Brasil vai capacitar jovens angolanos na indústria do cacau

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