A Geração Z sente-se "menos comprometida com o trabalho", revela um estudo da Michael Page, divulgado esta segunda-feira.
"A Geração Z está a deixar a sua marca no trabalho. Prevê-se que esta geração com grande consciência social e ecológica perfaça mais de um quarto da força de trabalho nos países da OCDE em 2025. Em Portugal, assim como em toda a Europa, onde a população está a envelhecer rapidamente e a população ativa global está a diminuir, esta geração representa um grupo de talentos mais pequeno", pode ler-se num comunicado.
O estudo mostra que as "diferenças entre a Geração Z no mercado de trabalho em Portugal face às gerações anteriores, destacam que esta geração está menos comprometida".
"Segundo as conclusões, cerca de 25% têm contratos a termo certo ou temporários ou são freelancers, contra cerca de 21% dos profissionais com idades entre os 30 e os 64 anos", pode ler-se.
Os profissionais da Geração Z são "defensores da igualdade, procuram ambientes de trabalho que considerem a diversidade como um aspeto prioritário e promovam a inclusão".
"À semelhança dos seus colegas com idades na casa dos 30 e 40 anos, 28% dos profissionais da Geração Z afirmam que eliminar a disparidade salarial entre homens e mulheres é a sua maior prioridade no que toca à diversidade, equidade e inclusão", pode ler-se.
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