Segundo dados da agência de notícias financeiras Bloomberg, às 04h45 (hora de Lisboa), o ouro, um ativo considerado um porto seguro em tempos de incerteza, atingiu 3.057,49 dólares (2.807 euros).
Este novo recorde superou o valor máximo alcançado na quarta-feira, quando às 05h57 atingiu 3.045,34 dólares (2.796 euros), subindo 1,26%.
Na sexta-feira passada, o ouro tinha ultrapassado pela primeira vez na história a marca dos 3.000 dólares a onça, no meio das crescentes tensões geopolíticas na Ucrânia e no Médio Oriente, e enquanto a guerra tarifária iniciada pelos EUA gerou receios de uma recessão no país.
Na quarta-feira, após o fecho do mercado europeu, a Reserva Federal dos Estados Unidos, conhecida como Fed, deixou as taxas de juro inalteradas (embora tenha mantido a sua visão de que haverá dois cortes em 2025) e reduziu as previsões de crescimento para os próximos anos.
Da mesma forma, a Fed alertou que, embora os preços ao consumidor estejam cada vez mais a estabilizar, as tarifas impostas pela Administração de Donald Trump podem atrasar este processo.
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