"A TAP viveu muitos momentos nestes 80 anos, se virem a história a TAP não esteve sempre na esfera pública e conseguiu sempre ser portuguesa", disse Mário Chaves aos jornalistas, à margem da cerimónia de comemoração dos 80 anos da companhia aérea, na BTL -- Better Tourism Lisbon Travel Market (antiga Bolsa de Turismo de Lisboa), que decorre em Lisboa.
O responsável pela operação acrescentou ainda que, "sendo português", quer "que a empresa fique sempre com a sua portugalidade".
"Tem as nossas cores, Portugal é a TAP e a TAP é Portugal", realçou.
Mário Chaves prestou declarações aos jornalistas sobre os 80 anos da companhia, em representação do presidente, Luís Rodrigues, que não pôde participar nas comemorações, por motivos de saúde.
O responsável apontou ainda que a aposta no mercado brasileiro "é para manter", tal como disse recentemente no Brasil o primeiro-ministro em gestão, Luís Montenegro, que também visitou hoje a BTL.
Em 10 de março, e quando questionado se o executivo estaria em condições de tomar decisões como a privatização da TAP se a moção de confiança chumbasse - o que veio a acontecer -, o ministro da Presidência afirmou que um Governo em gestão "está limitado" quando se trata de iniciar processos legislativos, precisando que há decisões que carecem de um Governo em plenitude de funções.
Sem referir diretamente a transportadora aérea, e após insistência dos jornalistas na pergunta, Leitão Amaro afirmou que "há um conjunto de dossiers, de decisões que carecem de governos em plenitude de funções, designadamente, um lançamento integral".
As eleições legislativas antecipadas vão realizar-se em 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP, anunciou na quinta-feira o Presidente da República.
Leia Também: Covid. Supremo rejeita reclamação da TAP por indemnizações a tripulantes