No dia 26 de dezembro de 2024, Rui Borges foi oficializado como o sucessor de João Pereira no comando técnico do Sporting, tendo deixado o projeto do Vitória SC a meio da temporada, com o clube vimaranense ainda envolvido em todas as competições.
Em entrevista ao Desporto ao Minuto, Jorge Fernandes, agora no Al Fateh, recordou a saída do técnico, garantindo que o Sporting fez uma boa escolha.
"Tenho uma ligação muito boa com o mister Rui e com a restante equipa técnica. Ainda hoje falo com eles e estou extremamente contente pela oportunidade que tiveram e tenho a certeza de que vão ser campeões nacionais com o Sporting. São muito competentes", salientou o defesa-central, admitindo que a mudança de treinador não afetou o grupo de trabalho:
"Nos meus anos de Vitória SC, passei por algumas mudanças de treinador. No entanto, a principal característica do grupo de trabalho era a união e manter-se tranquilo. Não controlámos as decisões dos outros. Obviamente, nós estávamos habituados aos métodos de trabalho do mister Rui Borges e as coisas estavam a correr bem. Custa sempre mais um bocado, mas grande parte de nós compreendeu a decisão do treinador. Foi curioso, porque essas oportunidades surgem mais para os jogadores, que querem ir e dar o salto na carreira. O mister quis abraçar o projeto do Sporting e nós desejamos-lhe sorte", finalizou o jogador português de 27 anos.
"Os melhores anos da minha carreira foram no Vitória SC"
Depois de quatro temporadas e meia no Vitória SC, Jorge Fernandes decidiu dar um novo passo na carreira, com a mudança para o Al Fateh, do campeonato saudita, umas das Ligas mais emergentes no panorama internacional. Depois de representar o Kasimpasa, da Turquia, esta é a segunda segunda passagem pelo estrangeiro do defesa-central formado no FC Porto.
Internacional pelas camadas jovens de Portugal, o defesa natural do Porto também recorda outros vários momentos da carreira, nomeadamente a estreia pela equipa principal do FC Porto, confessando que gostaria de ter jogado mais jogos pelos dragões.
Sobre o emblema de Guimarães e os seus adeptos, não escondeu que ainda torce pelo clube: "É uma massa adepta fora do normal, que te faz sentir jogador. Ali, é só Vitória. É um simbolismo muito grande para a cidade e amei jogar lá. Os melhores anos anos da minha carreira foram no Vitória SC. Serei mais um adepto a torcer pelo clube."