Madeira. Nova Direita pede "coragem de passar cartão vermelho" ao Governo

O cabeça de lista da Nova Direita às eleições de domingo na Madeira, Paulo Azevedo, apelou hoje aos eleitores para terem a "coragem de passar um cartão vermelho" ao Governo Regional do PSD e mostrou-se confiante na eleição de deputados.

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Lusa
18/03/2025 16:13 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

Eleições na Madeira

"As pessoas já vivem na base da promessa há muitos anos. Chega a altura de eleições, o Governo Regional dá uma pancadinha nas costas e diz 'se votares em mim irás ter isso'. As pessoas estão cansadas, as pessoas já não acreditam nisso", avisou.

 

O candidato, que hoje participou em ações de campanha em vários bairros sociais no concelho do Funchal, realçou que, agora, as pessoas têm de "tomar a coragem" de ir às urnas e "passar um cartão vermelho" ao Governo Regional.

"Ao fim e ao cabo, [o executivo] não tem feito nada pelas pessoas, além das promessas", disse.

Paulo Azevedo, também líder regional da Nova Direita, que se estreia em eleições na região, mostrou-se confiante de que o partido vai conseguir eleger pelo menos um deputado à Assembleia Legislativa, considerando que o eleitorado madeirense vota maioritariamente à direita, mas está cansado do PSD, partido que governa o arquipélago desde 1976.

"Nós temos andado a apresentar as nossas propostas, que não são à base de promessas, mas sim soluções rápidas, que é isso que a população da Madeira precisa", explicou, vincando que a recetividade tem sido boa.

"Espero que as pessoas manifestem a sua revolta no domingo votando na Nova Direita, para ter mais uma voz a lutar pelos interesses da população", sublinhou, reiterando que o governo social-democrata "não apresenta soluções" e, por isso, "as pessoas estão cada vez mais no desespero".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega -- que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário do PSD, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Força Madeira quer acabar com "monopólio" do Porto do Caniçal

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