PAN manifesta "total solidariedade" com os motoristas em greve na Madeira

A candidatura do PAN às eleições antecipadas da Madeira manifestou hoje "total solidariedade" com as reivindicações dos motoristas de autocarros dos setores privado e público da região, que estão a cumprir 24 horas de greve.

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© Bildagentur-online/Universal Images Group via Getty Images

Lusa
13/03/2025 19:37 ‧ ontem por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"Trata-se de uma profissão de elevado desgaste físico e psicológico, pelo que não é aceitável que motoristas com mais de 65 anos continuem a conduzir autocarros públicos", refere o partido em comunicado, sublinhando que "a melhoria das condições laborais dos motoristas é fundamental de modo a garantir um serviço de transporte público de qualidade e para promover a justiça social".

 

Este é o segundo dia de greve convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) que abrange trabalhadores do setor privado (SIGA Rodoeste e Companhia de Autocarros da Madeira - CAM) e do setor empresarial do Estado, caso da Horários do Funchal.

O primeiro dia de paralisação ocorreu em 20 de fevereiro.

A candidatura do PAN, encabeçada pela porta-voz regional, Mónica Freitas, manifestou assim apoio às reivindicações apresentadas pelo sindicato, nomeadamente a redução da carga horária semanal de 39 para 35 horas e a atualização salarial para 2025, alinhada com o salário mínimo regional, fixado em 915 euros.

Também em comunicado, o partido apelou aos eleitores que se enquadram nas condições previstas na lei para o voto antecipado para que "não desperdicem a oportunidade", considerando que "mais do que nunca, é essencial que todos votem, sobretudo aqueles que, desiludidos com o sistema, têm optado pela abstenção".

"A mudança só acontece quando cada um assume o seu papel na construção do futuro", reforçou o PAN, lembrando que, de hoje e até 18 de março, os eleitores que pretendam votar antecipadamente, podem dirigir-se à câmara municipal onde estão recenseados para exercer o direito.

A candidatura do Pessoas-Animais-Natureza recorda, por outro lado, que sempre defendeu o alargamento do voto antecipado a todas as pessoas, como forma de garantir que ninguém fique impossibilitado de exercer o seu direito por motivos de deslocação, lamentando que, "apesar da luta", a alteração da lei não tenha sido aprovada a tempo destas eleições regionais.

"Quem perde com estas limitações é a própria democracia. Temos de eliminar barreiras e facilitar a participação cívica, em vez de perpetuar regras que afastam ainda mais os eleitores das urnas", sublinha Mónica Freitas, citada no comunicado.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no dia 23, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Madeira. PAN defende bolsa de emergência para estudantes deslocados

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