Estes nomes foram apresentados ao Conselho Nacional, que está hoje reunido na sede do CDS-PP, em Lisboa.
Fontes presentes na reunião transmitiram à Lusa que Nuno Melo, que é atualmente ministro da Defesa Nacional, vai ser candidato a deputado pelo Porto e Paulo Núncio vai integrar a lista por Lisboa.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Nuno Melo confirmou a informação e indicou que será o segundo na lista pelo Porto, enquanto Paulo Núncio será o quarto nome na lista por Lisboa, tal como aconteceu nas últimas eleições legislativas.
O presidente do CDS-PP referiu que "há depois vários outros candidatos que serão repetidos" em relação às últimas legislativas e adiantou que João Almeida (que atualmente completa o Grupo Parlamentar do CDS-PP juntamente com o líder parlamentar) "será um dos nomes que estará presente nas listas".
"Hoje fizemos a apresentação dos primeiros nomes indicados pelo CDS nos diferentes ciclos eleitorais, exceção feita a um ou outro distrito, onde esse processo de escolha ainda está a decorrer e ficará definido até a entrega das listas, tendo em conta que o essencial dos deputados do CDS hão de ser eleitos principalmente pelos círculos eleitorais de Lisboa e do Porto", indicou, referindo estar mandatado para escolher os candidatos a deputados indicados pelo CDS-PP.
Nuno Melo defendeu ainda que "não houve nenhuma alteração radical de circunstâncias que justificasse grandes modificações", o que "vale para composições das listas, como vale para outros aspetos relacionados com a coligação".
"É por isso que nós vamos reeditar no essencial aquilo que sucedeu. Há alguns reajustes que terão de ser feitos porque houve, por exemplo, eleições em algumas estruturas locais, terão de ser feitos por razão às vezes da vontade pessoal de um ou de outro candidato", indicou.
O líder do CDS-PP disse também que o "partido está muito motivado para as batalhas que se seguirão".
Na ocasião, Nuno Melo foi também questionado sobre os debates televisivos entre os partidos com representação parlamentar e a proposta de participar em alguns no lugar do primeiro-ministro e líder do PSD.
"Nas últimas eleições legislativas, o pretexto para que eu não participasse em debates foi o facto de o CDS não ter deputado na Assembleia da República. Hoje o CDS tem deputados na Assembleia da República", afirmou, defendendo que compete à coligação escolher quem participa nos debates.
"Eu não tenho receio de debater com quem seja, suspeito que haverá, ao que parece, quem tenha receio de debater comigo, e eu estarei disponível para esses debates, porque esses debates, até na expressão desta diversidade, desta coligação, ajudam ao debate político", afirmou, alegando que "há quem queira focar as eleições numa pessoa", enquanto PSD e CDS-PP querem "focar as eleições num projeto para o país".
[Notícia atualizada às 23h59]
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