"As 'fake news' são um fenómeno cada vez mais presente. Debater sobre as mesmas e saber como as combater, está nas mãos de todas as pessoas", refere a informação veiculado no site da Hemeroteca. Em declarações à agência Lusa, o jornalista referiu que "a desinformação é algo organizado para causar dano".
Abordando o tema das notícias falsas, o objetivo da conversa foi perceber as estratégias a adotar para uma informação segura. "Procurar uma informação fiável é um dever de todos os cidadãos", disse Paulo Martins.
O professor e jornalista defende que "um jornalista quando transmite uma notícia tem que demonstrar que a informação que avança é verdadeira", acrescentando ainda que "há verdade e há mentira, não há meios-termos".
O jornalista menciona também que "os jornalistas não podem ceder ao imediatismo, o rigor é que é importante no jornalismo, não é a transmissão imediata"
Na conversa que contou com a presença de cerca de 30 pessoas, foram abordados diversos temas, como os sete tipos de desinformação, os deepfakes e a importância da verificação de factos pelos meios de comunicação.
Paulo Martins salienta ainda que é necessário desenvolver a literacia mediática, pois "o facto de haver mais informação não significa que haja mais qualidade".
Uma das formas de prevenir a exposição às fake news é "perceber não só se o órgão de comunicação é fiável, mas também verificar se as fontes da notícia são credíveis", disse Paulo Martins, enfatizando que todas as gerações estão expostas de igual forma ao fenómeno.
A conversa terminou com o convidado a deixar sugestões de leitura sobre as fake news, como o livro "Os Perigos da Percepção" da autoria de Bobby Duffy ou "Fabrica de Mentira" de Paulo Pena.
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