Uma brasileira, de 26 anos, que mudou-se para Portugal para estudar, desapareceu há cerca de um mês do alojamento onde vivia, revelou o jornal Metrópoles, na terça-feira, 21 de janeiro.
De acordo com esta publicação, Thayla Hendyo Pereira da Motta, natural de Guará, em São Paulo, mudou-se para Aveiro, em outubro do ano passado, para frequentar o curso de Línguas, Literaturas e Culturas, com a ajuda de uma bolsa.
Durante dois meses a jovem ainda frequentou as aulas mas, no dia 15 de dezembro, saiu do alojamento onde morava, em Aveiro, e nunca mais contactou nem a família, nem amigos.
O desaparecimento ocorreu algum tempo depois de Thayla iniciar uma angariação de fundos online para a ajudar a estudar. A meta eram 600 euros, mas nunca conseguiu qualquer valor.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil garantiu ao jornal que o caso está a ser acompanhado pelo Consulado do Brasil, no Porto, e que os responsáveis estão a prestar assistência à família de Thayla. Algo que o Notícias ao Minuto não conseguiu ainda confirmar, uma vez que tentou contactar o consulado, por várias vias, sem sucesso.
Participação de desaparecimento feita no Estoril
Já a Polícia de Segurança Pública (PSP) revelou ao Notícias ao Minuto, esta quarta-feira, que foi efetuada uma participação pelo desaparecimento de Thayla Motta "na área metropolitana de Lisboa, mais precisamente na esquadra do Estoril", após uma alegada amiga ter informado as autoridades de que a jovem "teria abandonado o dormitório do Campus da Universidade de Aveiro e estaria algures na cidade do Porto, com o propósito de regressar ao Brasil, para junto dos seus familiares".
De acordo com as autoridades, "a aluna não está a frequentar as aulas nem reside no referido Campus, tendo, para o efeito, retirado todos os seus pertences e entregue a chave do quarto à pessoa responsável".
Ao Notícias ao Minuto, a PSP garantiu ainda que "a ocorrência continua em resolução".
Vista no Oriente ou Cais do Sodré?
Porém, ao Metrópoles, a irmã da brasileira, Kimberly Brenda Pereira Amaral, já veio dizer que está a ter dificuldades em ter informações sobre o caso.
"A única coisa que sabemos é que ela estava com problemas financeiros para pagar a faculdade. Não tinha trabalho para continuar a manter o custo", disse, acrescentando que, na polícia, "dizem que não podem passar informação porque não sabem se somos realmente da família".
"Estamos a tentar arrecadar dinheiro para conseguirmos ir lá e acompanhar de perto das investigações", acrescentou.
Entretanto, com a repercussão do caso, vários internautas garantiram à família brasileira ter visto Thayla, junto à estação de comboios do Oriente e no Cais do Sodré, em em Lisboa, zonas conhecida por terem muitas pessoas em situação de sem-abrigo.
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