Estas fações eram até ao ano passado parte integrante do EMC, ele próprio um grupo dissidente das ex-FARC, que assinou o acordo de paz em 2016.
O CEM dividiu-se em dois blocos quando o seu principal líder, Ivan Mordisco, abandonou a mesa de negociações em que participava desde 2023 e intensificou a pressão contra o Governo.
Num decreto publicado na quinta-feira, o ministro da Defesa, Pedro Sanchez, suspendeu as operações das forças de segurança contra três células do bloco, que tinham prosseguido as conversações, conhecido como "Estado-Maior dos Blocos de Magdalena".
"As frentes em diálogo têm até 18 de maio para chegar a acordo sobre as zonas de concentração e os territórios de paz (...) e iniciar um processo de paz avançado", escreveu o Presidente Gustavo Petro na rede social X, que republicou o decreto.
As forças de segurança "têm ordens para atacar" qualquer um destes grupos que atente contra a população civil.
O exército estima que este grupo dissidente do CEM, liderado por "Calarca", um pseudónimo, tem 2.400 membros destacados principalmente no leste e sudeste do país.
Desde que chegou ao poder em 2022, Gustavo Petro tem tentado pôr fim, através de negociações, a meio século de confrontos mortíferos entre o Estado e as guerrilhas, bem como entre organizações criminosas.
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