Relatora da ONU condena ataque israelita a hospital em Gaza

A relatora da ONU para o direito à saúde condenou esta quinta-feira o recente ataque israelita ao hospital Al-Ahli, o único ainda em funcionamento no norte de Gaza, e lembrou que as infraestruturas de saúde devem ser respeitadas num conflito.

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© THOMAS COEX/AFP via Getty Images

Lusa
17/04/2025 17:18 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Estou horrorizada por ver que esta guerra continua contra os hospitais, contra os profissionais de saúde e contra os civis, tornando os serviços de saúde ainda mais impossíveis numa rede que já está nas últimas", declarou a médica sul-africana Tlaleng Mofokeng num comunicado.

 

O hospital Al-Ahli, também conhecido como Hospital Batista e considerado o maior hospital ainda em atividade na Faixa de Gaza, foi bombardeado no domingo passado pelas forças israelitas, provocando a retirada forçada de doentes e pessoal médico.

O ataque destruiu o serviço de urgência da unidade hospitalar e provocou a morte de uma criança devido à falta de acesso a tratamento adequado.

"As instalações de saúde e os seus trabalhadores devem ser respeitados ao abrigo do direito internacional", afirmou Mofokeng, que recordou que, de acordo com os números da Organização Mundial da Saúde, as forças israelitas levaram a cabo 670 ataques contra infraestruturas de saúde de Gaza.

Cerca de 400 trabalhadores humanitários e 1.300 profissionais do setor da saúde foram mortos em Gaza desde 07 de outubro de 2023, data que marca o início do conflito no enclave palestiniano, segundo um relatório das Nações Unidas.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, pelo menos 1.691 palestinianos foram mortos desde 18 de março, dia em que Israel rompeu um cessar-fogo de dois meses, elevando para 51.065 o número total de mortos no enclave desde o início da ofensiva de retaliação israelita, há 18 meses.

A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Leia Também: Ajuda humanitária em Gaza "ameaçada de colapso total"

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