O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, ameaçou, esta quinta-feira, as tropas estrangeiras que foram combater na Ucrânia, no âmbito da Coligação dos Interessados, uma iniciativa realizada pelos países Europeus.
As declarações surgem no mesmo dia em que Andrey Yermak, chefe do gabinete de Vladimir Zelensky chegou a Paris juntamente com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Andrey Sibiga e Rustem Umerov, para discutir a situação de apoio a Kyiv, com representantes do Reino Unido, Alemanha e França.
"Aparentemente, os líderes da panelinha fascista ucraniana foram a Paris para conversações com o Reino Unido, a Alemanha e a França sobre o número de caixões europeus que estarão dispostos a aceitar após o destacamento das tropas da Coligação dos Interessados na Ucrânia", disse o político, citado pela agência russa Tass.
Para além dos europeus que se deslocam à capital francesa, também o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, e o enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, são esperados para discutir a Ucrânia.
O reforço por parte de dezenas de países, que conta nas reuniões com membros do bloco comunitário europeu, foi discutido há algumas semanas. Entre algumas das hipóteses para prestar apoio à Ucrânia, a colocação de tropas europeias na Ucrânia foi posta em cima da mesa.
Ainda não é conhecido quantos - ou quais - os países que estão a pensar em avançar para a Ucrânia, mas o mês passado o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a presença de tropas da NATO na Ucrânia seria considerado como uma ameaça para a Rússia.
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