Ángel Merino é um exemplo de que nunca é tarde para dar uma volta à vida e procurar ser feliz a fazer aquilo que mais gostamos.
Em 1980, o homem, natural de Palência, decidiu abandonar o seu cargo como auditor financeiro no Banco Santander para seguir a sua verdadeira vocação: ser professor.
A sua escolha deixou boquiabertos os seus colegas, mas esta não foi uma decisão em vão.
Desde que Dona Perseverancia Revilla se formou como professora em Salamanca, no século XIX, cinco gerações da família Merino dedicaram a sua vida à educação. Segundo o jornal El Pulpo, cerca de 24 membros da família foram ou são professores... e Ángel quis juntar-se à tradição.
“A ideia de ensinar estava-me no sangue”, recorda Ángel, que sempre soube que o seu destino não era entre balanços e contas, mas sim em frente a um quadro negro.
"Não quero ser mais rico, quero ser mais feliz", atira o homem, fazendo referência a uma sociedade que valoriza mais o retorno económico do que o prazer de fazer o que gosta.
Leia Também: Femicídio em Itália tem de ser combatido com educação sexual, diz médica