"Estamos confiantes de que os nossos irmãos no Líbano ultrapassarão as repercussões da agressão israelita contra eles e encontrarão sucesso e prosperidade", disse Abbas em comunicado, referindo-se ao conflito entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah.
Também vários países árabes, incluindo Arábia Saudita, Jordânia e Iraque, felicitaram hoje Joseph Aoun, também chefe do exército libanês, pela sua eleição como presidente do Líbano, após mais de dois anos de vazio na chefia do país mediterrânico devido a um bloqueio político que foi resolvido esta manhã na segunda volta de votação.
Após a sua eleição ter sido confirmada com 99 votos a favor de um total de 128, tanto o Rei saudita, Salman bin Abdelaziz, como o príncipe herdeiro e primeiro-ministro, Mohamed bin Salman, enviaram um breve telegrama no qual felicitaram Aoun pela sua eleição.
O monarca jordano, Abdullah, II felicitou ainda Joseph Aoun por ter conquistado a confiança do Parlamento e reiterou o apoio da Jordânia à "soberania e segurança do território do Líbano", e destacou a força das relações bilaterais entre os dois países numa declaração reproduzida pela agência oficial de notícias jordanas Petra.
O primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, desejou-lhe "sucesso" numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social X, na qual considerou a eleição de Aoun como "mais um passo no caminho da consolidação da estabilidade e do fortalecimento do estado das instituições do Líbano.
"Continuamos determinados a apoiar a firmeza dos libaneses face a qualquer agressão ou ameaça que desestabilize a segurança deste país irmão", acrescentou na sua publicação, referindo-se ao conflito entre o grupo xiita libanês Hezbollah e Israel que tem particularmente atingido o sul do país e está atualmente suspenso por um acordo de cessar-fogo que expirará a 26 de janeiro.
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