O total de mortos foi revelado à agência de notícias France-Presse (AFP) por uma alta patente militar, que pediu para não ser identificada.
"O ataque teve lugar no ponto triplo", nome dado à zona fronteiriça entre o Benim, o Níger e o Burkina Faso, acrescentou a fonte.
Os atentados no norte do Benim aumentaram nos últimos anos e são atribuídos pelas autoridades a combatentes fundamentalistas islâmicos do grupo extremista Estado Islâmico e à Al-Qaida, provenientes dos países vizinhos onde estão ativos.
A região fronteiriça com o Burkina Faso continua a ser o epicentro destes ataques.
"Estamos a prosseguir a operação. Até ao momento, 40 atacantes foram neutralizados", acrescentou a mesma fonte militar.
Em dezembro, três soldados beninenses foram mortos e quatro outros ficaram feridos num ataque no nordeste.
Em junho, sete soldados beninenses foram mortos num ataque no parque nacional de Pendjari, na fronteira com o Burkina Faso.
As autoridades beninenses, que pouco comunicam sobre estes ataques, revelaram em abril de 2023 que se tinham registado cerca de 20 incursões transfronteiriças desde 2021.
De acordo com uma fonte diplomática, 121 soldados beninenses foram mortos entre 2021 e dezembro de 2024.
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