À agência noticiosa EFE fontes egípcias próximas do processo, sob anonimato, afirmaram que o "Egito, em coordenação com o Qatar, continua a trabalhar intensamente para chegar a um acordo global apesar das dificuldades e desafios".
As mesmas fontes notaram os indicadores positivos de que se poderão conseguir "progressos em breve", mas sem dar pormenores sobre o processo, cujo atraso foi justificado pela "inversão de alguns pontos acordados" por parte de Israel.
"A distância que separa as forças de ocupação das zonas residenciais e os nomes dos prisioneiros palestinianos que estavam incluídos nos pontos previamente acordados" foram alguns dos aspetos que não mereceram acordo.
Assim, ficou em causa a lista de nomes de prisioneiros palestinianos detidos por Israel que seriam libertados em troca dos reféns israelitas que o movimento islamita palestiniano Hamas tem mantido desde o seu ataque a território israelita em 7 de outubro de 2023, e que desencadeou a atual guerra em Gaza.
"O Hamas mostrou uma grande capacidade de resposta durante as negociações, tendo mesmo renunciado a algumas das suas condições para facilitar a obtenção de um acordo", asseguraram as fontes egípcias.
O grupo islamita palestiniano afirmou na quarta-feira que as negociações estavam "a decorrer com seriedade", mas que Israel tinha imposto novas exigências em pontos-chave que tinham atrasado a obtenção de um entendimento.
Segundo o Hamas, estas "novas condições atrasaram a obtenção de um acordo" que estava ao alcance e relacionadas com a "retirada [das tropas], ao cessar-fogo, aos prisioneiros e ao regresso das pessoas deslocadas" em Gaza.
Em resposta, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou o grupo palestiniano de "mentir novamente" e de recuar em relação ao que já foi acordado, criando dificuldades nas negociações indiretas.
Nas últimas semanas, os mediadores, o Hamas e Israel manifestaram-se otimistas quanto a um acordo iminente, especialmente após a pressão do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para pôr fim à guerra de 14 meses, que já matou mais de 45 mil pessoas.
Uma das principais condições do grupo islamita palestiniano é que um acordo de cessar-fogo inclua o fim da guerra e a retirada israelita de Gaza, enquanto Israel exige que o Hamas não faça parte do próximo governo do enclave quando o conflito terminar.
Em resposta, o gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu acusou o grupo palestiniano de "mentir novamente" e de recuar em relação ao que já foi acordado, criando dificuldades nas negociações indiretas.
Nas últimas semanas, os mediadores, o Hamas e Israel têm-se mostrado otimistas quanto a um acordo iminente, especialmente após a pressão do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para pôr fim à guerra de 14 meses, que já matou mais de 45 mil pessoas.
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