A operação ocorreu na província costeira de Tartus, reduto da minoria alauita a que pertence Bashar al-Assad, segundo a mesma fonte citada pela agência francesa AFP.
A agência oficial síria disse que a operação permitiu "neutralizar um certo número" de membros das milícias leais ao ex-presidente, mas sem especificar.
O objetivo é "restaurar a segurança, a estabilidade e a paz civil" na região costeira de Tartus, acrescentou a agência.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido mas com uma vasta rede de informadores na Síria, disse que a operação resultou em três mortos.
O OSDH especificou que as vítimas provinham das fileiras dos "combatentes leais ao antigo regime".
A operação ocorre num contexto de tensão no oeste da Síria, onde se realizaram manifestações em várias cidades na quarta-feira para denunciar um ataque e um incêndio num mausoléu pertencente à minoria alauita.
Registaram-se igualmente confrontos na cidade de Khirbet al-Ma'zah, na mesma região.
O Ministério do Interior disse que 14 membros das forças de segurança foram mortos em confrontos com homens armados que, segundo o OSDH, tentavam impedir a detenção de um antigo funcionário do governo.
Desde 08 de dezembro, o governo formado por uma coligação de grupos armados radicais tem feito gestos de tranquilidade para com as minorias do país, mas há quem receie que a comunidade alauita venha a ser alvo de violência.
Bashar al-Assad refugiou-se na Rússia, que lhe concedeu asilo político.
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