Guerra na Ucrânia? "Uma trégua é um caminho para lado nenhum"

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Moscovo suspeita que o Ocidente poderá usar uma trégua para rearmar a Ucrânia e, por isso, é necessário um acordo que "fixem todas as condições para garantir a segurança" da Rússia.

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© ALBERTO PIZZOLI/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
26/12/2024 10:57 ‧ há 13 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, considerou esta quinta-feira que uma trégua na Ucrânia "é um caminho para lado nenhum" e que são necessários "acordos" para "garantir a segurança" da Rússia e dos seus vizinhos.

 

"Uma trégua é um caminho para lado nenhum", disse Lavrov, citado pela agência de notícias Reuters, acrescentando que Moscovo suspeita que o Ocidente poderá usar uma trégua para rearmar a Ucrânia.

"Precisamos de acordos legais finais que fixem todas as condições para garantir a segurança da Federação Russa e, claro, os legítimos interesses de segurança dos nossos vizinhos", defendeu, frisando que os documentos devem ser feitos de forma a garantir "a impossibilidade de violar estes acordos".

As declarações de Lavrov surgem após o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar estar pronto para se encontrar "a qualquer momento" com o próximo presidente norte-americano, Donald Trump, que recentemente apelou a um cessar-fogo e a negociações entre a Rússia e Ucrânia.

Sublinhe-se que, para um cessar-fogo, a Rússia exige que a Ucrânia ceda quatro regiões que ocupa parcialmente - Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson - para além da Crimeia anexada em 2014.

Exige também que Kyiv desista da ambição de aderir à NATO, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança de defesa ocidental.

No entanto, há muito que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se opõe categoricamente a quaisquer concessões, mas suavizou a posição nos últimos meses, face às dificuldades do exército ucraniano na linha da frente e ao receio de um enfraquecimento da ajuda ocidental.

Leia Também: Biden reage a ataque russo prometendo mais entregas de armas a Kyiv

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