Alexander Mashinsky, de 58 anos, de Manhattan, fez a confissão no tribunal federal de Nova Iorque para casos de fraude com mercadorias e títulos, na terça-feira, admitindo que enganou os clientes quanto ao negócio em causa.
Admitiu que manipulou ilegalmente o preço da criptomoeda da Celsius, enquanto ao mesmo tempo vendia as que tinha na sua posse, a preços inflacionados, o que lhe permitiu embolsar cerca de 48 milhões de dólares antes de a Celsius entrar em bancarrota em 2022.
No tribunal, admitiu que em 2021 tinha sugerido que havia um consenso regulatório para os movimentos da empresa, porque sabia que os clientes "iriam encontrar conforto" nisso, apesar de saber que era falso.
E já em 2019 vendia as moedas digitais, pesar de dizer em publico que não o estava a fazer.
"Aceito todas as responsabilidades pelas minhas ações", disse Mashinsky, em relação aos crimes de que é acusado, praticados entre 2018 e 2022.
O procurador federal Damian Williams disse, em comunicado, que Mashinsky "orquestrou uma das maiores fraudes na indústria das criptomoedas".
No seu apogeu, a Celsius chegou a ter ativos de 25 mil milhões de dólares.
Um acordo a que Mashinsky chegou com os procuradores pressupõe que seja sentenciado até 30 anos de prisão e pague 48 milhões de dólares, que é a quantia de dinheiro que realizou ao vender as moedas digirais da empresa.
A sentença está prevista para 08 de abril.
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