Uma canadiana de 59 anos que, em março, bateu o recorde do Guinness para a mulher que aguentou mais tempo na posição abdominal de prancha, - quatro horas, trinta minutos e onze segundos -, conseguiu, este mês, tomar o pódio no recorde de maior número de flexões numa hora para o sexo feminino: 1.575.
DonnaJean Wilde assegurou que "o treino intenso para o seu primeiro recorde a ajudou no segundo", já que se apaixonou "pelas flexões quando teve de fazer 500 por dia para a sua preparação para a prancha".
"Passou horas a fazer exercício na deslumbrante casa da sua família em Beazer, Alberta, no sopé das Montanhas Rochosas, e deixou que a força tranquila da natureza inspirasse o seu desempenho. Chegou à sua segunda tentativa de recorde mentalmente preparada, com os seus abdominais e braços de aço, e ultrapassou o anterior recorde de flexões a 17 minutos do fim", adiantou o Guinness, em comunicado.
Esta nova tentativa foi levada a cabo numa residência para idosos, que contrastava com a escola secundária onde completou o primeiro recorde e onde trabalhou como vice-diretora antes de se reformar.
"Tive de lutar contra as lágrimas de felicidade e as emoções e continuar. Ainda me sentia bastante forte e tinha como objetivo fazer um grande número de flexões nos 17 minutos seguintes", confessou.
DonnaJean, que é mãe de cinco filhos, contou com a presença de 11 dos seus 12 netos, que estavam munidos com um cartaz no qual se lia, "A minha avó é oficialmente fantástica!"
"As flexões tinham de ser efetuadas de acordo com um determinado padrão, exigindo uma flexão do cotovelo de 90 graus na parte inferior da flexão, com extensão total do braço ao empurrar para cima", explicou a nota.
Todo o processo foi supervisionado por um painel de testemunhas independentes, que apontavam o número de flexões.
DonnaJean completou 620 flexões em 20 minutos e, depois, alternou entre 20 e cinco flexões por repetição, durante os 15 minutos seguintes. A mulher ultrapassou o anterior recorde e completou uma média de cerca de 10 flexões por repetição até ao fim do tempo estipulado.
"E mesmo quando sentiu o ombro deslocar-se e voltar ao lugar perto do final da competição, continuou a esforçar-se para atingir o incrível total", disse o Guinness.
É que, na ótica de DonnaJean, "se nos mantivermos ativos e tivermos objetivos de saúde e bem-estar, podemos envelhecer de forma graciosa e poderosa".
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