Rússia lança míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia

Segundo a Força Aérea ucraniana, foi lançado um "míssil balístico intercontinental a partir da região de Astrakhan, na Federação Russa".

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Notícias ao Minuto
21/11/2024 08:51 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Força Aérea ucraniana revelou que a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia, durante a manhã desta quinta-feira. O míssil - o primeiro de longo alcance usado pelas tropas russas na guerra - foi lançado a partir da região de Astrakhan e atingiu a cidade de Dnipro.

 

"Na manhã de 21 de novembro, entre as 5h00 e as 7h00 (7h00 e 9h00 em Lisboa), atacaram a cidade de Dnipro (empresas e infraestruturas críticas) com ‘rockets’ de vários tipos", anunciou a Força Aérea na rede social Facebook.

Segundo a autoridade, foi lançado um "míssil balístico intercontinental a partir da região de Astrakhan, na Federação Russa".

Além do míssil balístico intercontinental, foi também lançado um míssil aerobalístico e sete mísseis de cruzeiro. Apesar de as defesas ucranianas terem conseguiram abater seis dos sete mísseis de cruzeiro, não intercetaram o míssil aerobalístico (Kinzhal) nem o míssil balístico intercontinental, que são dois dos mais sofisticados do arsenal russo.

Segundo a Força Aérea ucraniana, os mísseis não disparados não causaram danos "substanciais".

Até ao momento, não "foram recebidas informações sobre vítimas".

O ataque acontece após as tropas ucranianas terem utilizado mísseis norte-americanos e britânicos contra alvos em território russo.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Leia Também: "Abrandar esforço dos russos". EUA explicam envio de minas antipessoais

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