De acordo com um relatório estatístico do Banco de Moçambique, as reservas - em moeda estrangeira - tinham registado o mínimo anterior em junho de 2024, quando recuaram para 3.647 milhões de dólares (3.369 milhões de euros).
Só entre dezembro e janeiro, estas reservas caíram praticamente 2%, face aos 3.740 milhões de dólares (3.456 milhões de euros) no fecho de 2024.
Estas reservas, que garantem o pagamento ao exterior de bens e serviços por parte das empresas, tinham crescido em janeiro de 2024 para quase 3.601 milhões de dólares (3.325 milhões de euros), que foi então o valor mais elevado desde setembro de 2021, e em julho atingiram os 3.807 milhões de dólares (3.515 milhões de euros), um recorde em três anos.
O governador do Banco de Moçambique disse em 08 de novembro que as reservas de moeda estrangeira do país são confortáveis, mas que não são para "queimar", apesar das constantes alegações dos empresários sobre a falta de divisas no mercado.
"Não vamos queimar reserva e não estamos a queimar reserva. Elas continuam ali para permitir o funcionamento normal do nosso país e das nossas instituições", disse Rogério Zandamela.
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