"Não há intervalos no crescimento económico"

O ministro da Economia, Pedro Reis, admitiu hoje que a queda do Governo abriu "um intervalo no calendário político", mas contrapôs que "não há intervalos no crescimento económico".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
12/03/2025 15:20 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

Pedro Reis

"Sinceramente, acho que, obviamente, abriu-se ontem [terça-feira] um intervalo no calendário político, mas não há intervalos no crescimento económico", defendeu o governante à chegada à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a decorrer na FIL.

 

Questionado sobre o impacto da crise política na economia, Pedro Reis disse esperar que "não afete".

Na terça-feira, a moção de confiança ao Governo PSD/CDS-PP chumbou com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real. A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está hoje a ouvir os partidos no Palácio de Belém, e convocou uma reunião do Conselho de Estado para quinta-feira, na sequência da queda do Governo.

Na abertura da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), o governante afirmou que o turismo é um setor que "honra e orgulha" e acrescentou que "teve mais de 27 mil milhões [de euros] de receitas".

Pedro Reis destacou também a importância da empregabilidade setor, sendo que este "emprega 400 mil portugueses [...] que sabem que a economia não pode parar".

O ministro descreveu também o anúncio do novo veículo elétrico da Volkswagen, como "histórico" para a economia portuguesa e avançou que são necessários mais "investimentos" como esse para acelerar a economia.

"Que a política deixe espaço às empresas, que a turbulência abra espaço de clarificação para podermos todos crescer, internacionalizar, exportar, tratar de quem mais precisa criar emprego", disse o ministro da Economia, Pedro Reis, em declarações aos jornalistas.

A fabricante automóvel alemã Volkswagen anunciou na segunda-feira que vai produzir o seu novo elétrico iD.Elegancy 1 em Portugal dentro de dois anos.

Leia Também: Pedro Reis chamado à AR para esclarecer apoios à fábrica chinesa CALB

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