Um dos homens mais ricos do mundo e CEO da LVMH, Bernard Arnault, estabeleceu um paralelo entre as demissões na Tiffany & Co. e os cortes de postos de trabalho na Meta, tendo criado um 'novo termo' para descrever as saídas de pessoal: ser "promovido para fora" da empresa. Na prática, os funcionários com baixo desempenho são convidados a sair.
Arnault disse, numa conferência de imprensa, que falou com Mark Zuckerberg na semana passada sobre a saída de colaboradores com "baixo desempenho" e adiantou que estes trabalhadores foram "promovidos para fora, por assim dizer".
Ao que indica o Business Insider, Arnault explicou que não havia alternativa: "Não tivemos escolha. Na Tiffany, tivemos que demitir algumas pessoas".
Na opinião do milionário, a marca de joias esteve como uma "bela adormecida", tendo sido 'acordada' em 2021, altura em que foi comprada pela LVMH.
"Quando se está habituado a dormir por 10 anos, de repente é pedido que se torne feroz e quando se espera que sejam alcançados objetivos altos, algumas pessoas não conseguem", disse Arnault, acrescentando: "Infelizmente, não conseguimos manter todos [os funcionários]".
O Business Insider lembra que as declarações de Arnault surgem depois de ter sido anunciada mais uma ronda de despedimentos na Meta.
A dona do Facebook apresentou uma acentuada subida do volume de negócios e lucro no último trimestre de 2024, graças à alta da receita da publicidade nas suas empresas das redes sociais. Com referência a 31 de dezembro, a Meta emprega 74.067 pessoas, mais 10% do que um ano antes.
Leia Também: Meta promete não lançar IA que seja demasiado perigosa