O preço dos combustíveis sofreu, esta segunda-feira, o aumento mais acentuado dos últimos dois anos, o que levantou entre os condutores (e não só) várias preocupações.
O gasóleo subiu 5,5 cêntimos por litro em relação à semana passada, passando a custar, em média 1,69 euros. Já a gasolina custa agora mais 3,5 cêntimos, ou seja, 1,78 euros/litro.
Este aumento está diretamente relacionado com o preço do barril de petróleo Brent, que serve de referência ao mercado em Portugal, cujos valores chegaram esta semana aos 81 euros, algo que não acontecia desde julho.
A justificação para o aumento do barril de Brent pode estar nas baixas temperaturas que se têm registado na Europa e EUA, onde os consumidores procuram formas para aquecer a casa.
Além disso, na China a economia está a acelerar, o que faz com que se gaste mais petróleo e aumente os preços.
Como lembrou o líder do PS, Pedro Nuno Santos, houve também uma subida de impostos sobre os combustíveis, algo que já garantiu ao Estado uma receita adicional de 4,2 mil milhões de euros.
Para já, como o primeiro-ministro, Luís Montenegro explicou, o Governo não vai tomar medidas, uma vez que "não há razões para alarme".
O executivo da Aliança Democrática defende que os preços dos combustíveis aumentam "por força da desvalorização do euro e por força do aumento do preço do petróleo em todo o mundo".
Entretanto, a Agência Internacional de Energia prevê uma desaceleração na procura de petróleo em 2025, o que pode voltar a baixar os preços.
As previsões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo apontam também nesse sentido. Para já o que não se sabe é quando é que isto vai acontecer e se até lá vai aumentar (ainda) mais.
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