Na proposta enviada pelo sindicato ao Conselho de Administração da Ogma consta ainda um ajuste do subsídio de alimentação para 4,5 euros por dia de trabalho efetivo, do subsídio de carimbo conforme níveis de trabalho (3,5 euros/5,5 euros/7,5 euros) e um aumento do subsídio B1/B2 (de 10,85 euros para 12 euros; de 13,4 euros para 15 euros e de 17,5 euros para 19 euros).
Também reclamada é a progressão de um nível salarial para os trabalhadores entre os níveis 18 e 20 que não receberam ajuste por mérito nos últimos cinco anos.
Em comunicado, o Sintac destaca que esta proposta "visa, entre outras questões, garantir uma melhoria nas condições salariais, tendo em conta o atual cenário económico, caracterizado pela subida do custo de vida e pela inflação, bem como pelo crescimento económico previsto para o país em 2025, especialmente no setor da aviação".
"Além disso, a proposta está em consonância com as orientações do Acordo Económico e Social, que defende a necessidade de aumentos salariais", acrescenta.
A Ogma foi fundada em 1918 e tem atividade em duas áreas de negócio: manutenção, reparação e revisão geral de aeronaves e de motores e componentes de aviação civil e de defesa, e fabrico e montagem de aeroestruturas para aeronaves civis e militares.
Privatizada em 2005, 65% da Ogma pertence à Airholding, da fabricante brasileira Embraer, e 35% à idD Portugal Defence (100% do Estado português).
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