A Mesa da Assembleia Geral do FC Porto anunciou na noite deste sábado, através de um comunicado oficial, que os sócios votaram favoravelmente a manutenção das suspensões de Fernando Saúl e de Manuel do Bombo.
Na Assembleia Geral Extraordinária realizada hoje na Dragão Arena, os associados recusaram os recursos apresentados pelos dois sócios e ratificaram a decisão do Conselho Fiscal e Disciplinar ao aprovar a suspensão por seis meses de Fernando Saúl, antigo Oficial de Ligação aos Adeptos e um dos arguidos da Operação Pretoriano, e de Manuel do Bombo.
"A Assembleia Geral Extraordinária do FC Porto realizou-se este sábado e reuniu 989 associados no Dragão Arena, onde foram deliberados os recursos apresentados das sanções aplicadas pelo Conselho Fiscal e Disciplinar - confirmadas pela maioria dos 846 sócios que exerceram o direito de voto", começa por ler-se no comunicado dos dragões, que depois detalha os resultados.
No caso de Fernando Saúl, 581 sócios votaram a favor da aplicação da pena de seis meses de suspensão, 227 votaram contra, 34 abstiveram-se e existiram quatro votos nulos.
No que diz respeito a Manuel do Bombo, membro dos Super Dragões, 591 votaram a favor da manutenção da pena de suspensão por seis meses, 231 votaram contra e 24 abstiveram-se.
"A reunião magna deliberou ainda a aprovação de um voto de confiança à Mesa da Assembleia Geral para a elaboração da ata", termina o comunicado.
A deliberação dos recursos de Fernando Madureira, Sandra Madureira, Vítor Catão e Vítor Oliveira, todos expulsos do FC Porto, também constava da ordem de trabalhos original, mas foi suspensa na sexta-feira pela Mesa da Assembleia Geral (MAG) dos 'dragões'.
Esse quarteto faz parte dos 12 arguidos da Operação Pretoriano, sendo que, no início da semana, o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto impediu as presenças na AG de Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, Sandra Madureira, sua mulher e antiga vice-presidente daquela claque afeta ao FC Porto, e Vítor Catão, adepto do clube e ex-líder do São Pedro da Cova, que está em prisão domiciliária com vigilância eletrónica.
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