"O monóxido de carbono é um gás tóxico inodoro que está regularmente na origem de acidentes domésticos. Inalado em doses pequenas e sob rigorosas condições de segurança, este gás é utilizado na medicina como marcador para medir a difusão pulmonar do oxigénio ou a massa total de hemoglobina. Inalado repetidamente em condições não medicalizadas pode, contudo, causar efeitos secundários como dores de cabeça, sensação de fadiga, náuseas, vómitos, dores no peito, dificuldades respiratórias e até mesmo perda de consciência", lê-se.
Estes efeitos secundários e o total desconhecimento das consequências a longo prazo fazem a UCI pedir a proibição do uso do monóxido de carbono, numa decisão que será tomada pela direção executiva na reunião marcada para 31 de janeiro e 01 de fevereiro de 2025.
No final de novembro, a UCI já tinha pedido à Agência Mundial Antidopagem (AMA) que tomasse uma posição sobre o uso deste produto, tornado público por uma investigação do site especializado Escape, que revelou que era utilizado, pelo menos, pelas equipas UAE Emirates, Visma-Lease a bike e Israel-Premier Tech.