Renato Sanches viu-se, esta terça-feira, obrigado a parar, uma vez mais, devido a um problema físico contraído durante uma sessão de treino do Benfica orientada por Bruno Lage, restando, agora, saber ao certo durante quanto tempo.
Em declarações prestadas, esta quarta-feira, à Antena 1, Gaspar Ramos, antigo vice-presidente do clube da Luz, questionou os motivos que levaram a direção liderada por Rui Costa a apostar no regresso do internacional português, no passado verão, por empréstimo do Paris Saint-Germain.
"Atira-os para cá no sentido de avaliar se lhe podem vir a ser úteis ou não no futuro, e o Benfica não está sujeito a estas situações, porque, para além dos aspetos financeiros, que são, nesta situação, secundários, há, sobretudo, o aspeto desportivo", começou por afirmar.
"Quando se fazem contratações, é no sentido de reforçar a equipa com o objetivo de ganhar, porque é o principal objetivo do Benfica (...). Houve pouco cuidado na observação deste problema, destas decisões", prosseguiu.
"Agora, é evidente que haverá aqui uma ou outra razão, não acredito que seja de subserviência ao PSG. Os interesses do Benfica estão acima de todos. As pessoas que dirigem o Benfica devem tomar sempre em consideração, em primeiro lugar, os interesses do Benfica", completou.
A terminar, Gaspar Ramos descartou por completo a possibilidade de os encarnados virem a ativar a cláusula de compra prevista no acordo com os campeões franceses em título pelo médio, no valor de dez milhões de euros.
"Nem pensar. Essa seria uma loucura completa. Não me passa pela cabeça, enquanto benfiquista e sócio, que quem dirige o clube, nesta altura, tome uma decisão dessa ordem. Não me passa pela cabeça", rematou.
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