Em declarações à agência Lusa, André Rodrigues disse que a IA "já está a ter um impacto significativo em setores como as finanças, o comércio eletrónico e o turismo", acrescentando que "setores como o turismo, a saúde e a indústria têm um elevado potencial de transformação com a IA".
O responsável afirmou que "Portugal está preparado e a transformação digital já é uma realidade, mas é importante criar um ambiente favorável à inovação e colmatar o défice de competências digitais no país".
Para o responsável, é necessário que todas as empresas possam ter acesso e beneficiar de tecnologia de ponta, embora destaque que um dos maiores desafios que estas empresas enfrentam está relacionado com a falta de talento qualificado.
"Esta lacuna pode comprometer os planos estratégicos a médio e longo prazo das empresas, especialmente quando a digitalização se torna um fator essencial para a competitividade", disse André Rodrigues, referindo que é preciso garantir um "ambiente regulatório favorável à inovação".
Além disso, o responsável da Amazon disse que a "IA tem potencial de automatizar tarefas repetitivas e melhorar a eficiência operacional, mas o seu verdadeiro impacto está na transformação dos postos de trabalho, e não na sua substituição".
"Para que essa transição seja bem-sucedida é essencial investir na requalificação dos atuais trabalhadores, e garantir que têm as competências necessárias para, dado o atual contexto tecnológico, desempenhar funções de maior valor acrescentado", realçou o responsável.
André Rodrigues disse ainda que "a IA vai continuar a impulsionar a economia portuguesa" e defendeu que as funcionalidades da IA para os negócios passam por "aumentar a eficiência e redução de custos, aumentando a rentabilidade e traduzindo-se numa experiência muito superior para o cliente".
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