JPP alerta para eventuais "situações de alegada fraude" na Madeira

O cabeça de lista do JPP às eleições do próximo domingo na Madeira, Élvio Sousa, alertou hoje para a possibilidade de ocorrer "situações de alegada fraude" em algumas secções de voto da região autónoma.

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Lusa
20/03/2025 15:31 ‧ ontem por Lusa

Política

Eleições na Madeira

"O último alerta é para que toda a gente que tenha responsabilidades nas secções de voto no próximo domingo vigiem as secções de voto, porque nós estamos a receber demasiadas preocupações por parte de pessoas", afirmou, vincando que "muito possivelmente poderá haver situações de alegada fraude em determinadas secções de voto".

 

O candidato do Juntos Pelo Povo (JPP), também líder do partido, falava aos jornalistas no âmbito de uma ação de campanha, junto ao Liceu Jaime Moniz, no centro do Funchal.

"Faço aqui o alerta para que todos os delegados, todos os membros das secções de voto, façam uma contagem prévia, antes de abrir as secções de voto, de todos os boletins", disse, para logo realçar: "Não abram as portas das secções de voto antes de contarem e confirmarem se o número de boletins de voto corresponde à indicação que está no envelope."

Élvio Sousa lembrou, depois, que nas eleições autárquicas de 2013, no concelho de Santa Cruz, onde o JPP venceu com maioria absoluta, aquela foi uma "tática do PSD" para tentar canalizar mais votos para a sua candidatura.

"Era uma tática do PSD retirar boletins de voto e alegadamente fazê-los distribuir por determinadas pessoas, para desse modo conseguir aumentar expressivamente os números de votantes", explicou, vincando que "o JPP descobriu essa tática e fortaleceu as secções de voto [com mais elementos]".

O cabeça de lista do Juntos Pelo Povo apelou, por outro lado, à participação nas eleições de domingo e pediu o voto no partido, justificando que se trata de um "projeto de esperança e de mudança", que visa formar um "governo de estabilidade".

"Um governo liderado pelo JPP para trazer mais saúde, mais redução do custo de vida e oportunidades para os jovens, maior dignidade para os mais velhos, melhores salários e, sobretudo, apostar fortemente na habitação", realçou.

Élvio Sousa pediu também ao eleitorado, nomeadamente os funcionários públicos, para não se intimidarem face a uma eventual vitória do JPP, assegurando que, ao contrário do que diz o PSD, não haverá despedimentos.

"O PSD, através do Governo Regional, anda a meter medo aos funcionários públicos", disse, considerando que o partido que governa o arquipélago de 1976 "está nervoso" e "bastante ansioso".

"Fiquem descansados, porque nós não vamos sanear, nem perseguir, funcionários públicos", afirmou, vincando que "só tem razões para ter medo do PSD", porque aquele partido está a utilizar "táticas ditatoriais" para os intimidar.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega -- que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário do PSD, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Chega reitera que só apoiará um governo do PSD sem Miguel Albuquerque

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